Caso 25 - Colheres entortadas
Esse caso refere-se a um personagem famoso nas décadas de 70 e 80: Uri Geller.
Eu era um garoto e Uri Geller era a sensação das noites fúnebres da Rede Globo daquela época. Entortava colheres e dentes de garfos, pelo que me lembre. Sergio Chapelin e Cid Moreira o anunciavam tenebrosamente no Fantástico ou no Globo Repórter como se o mundo fosse outro depois da confirmação de suas poderosas habilidades.
Eu confesso que tinha um pouco de medo do tema e aquilo de entortar colheres era algo muito estranho e sem sentido. Não via como aquele poder pudesse ser útil, não entendia a ligação entre poderes da mente e a escolha exata das colheres e garfos como alvos específicos desses poderes. Como o sobrenatural era estranho e ao mesmo tempo sentimental, irracional e inútil, assustador, sim, mas definitivamente inútil.
Deixei de ver televisão por longas décadas e não ouvi mais falar de Uri Geller.
Mas agora temos a Internet e ele, Geller, ainda está vivo.
Abandonei a televisão, mas me apeguei aos livros. Li um pouco sobre tudo nessas longas décadas, e sobre os supostos poderes da mente também. Por que não?
Uri Geller, se autenticamente capaz de entortar colheres somente com a vontade da mente, deteria o poder da telecinesia, um caso clássico dentro dos que compõem os estudados pela Parapsicologia.
Do contrário: truque, charlatanismo ou simples mágica?
Não sei, mas como o tema da telecinesia e amplo e variado, afirmo apenas que não esquecerei de Uri Geller e de outros famosos supostos detentores de poderes paranormais.
Afinal, as colheres entortadas merecem ser estudadas mais detalhadamente.
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